domingo, 23 de setembro de 2007

A angústia de não saber quem sou, aliada à tristeza de saber quem fui e ao desespero de saber o que serei.

Tenho dores de cabeça constantes.

Acho que me perdi na estreita atmosfera de ser aquilo que sonhava.

A vida? Uma garrafa! Quando o líquido, o sólido e o gás se fazem um só.
Se de vidro, quebro-a!
Se de plástico: reutilizemos!
Se de pedra, sê de pedra! Perdi...
E beberei o conteúdo da garrafa com a mesma ânsia com que bebo estas linhas.
Viver... não mais que engolir!
Viver... não mais que estar preso em uma redoma de vidro!
Viver... não mais que transbordar!

Enquanto isso ou aquilo, tenho sede!
Dêem-me a garrafa da vida!
Quero me embriagar até cair...

(texto antigo)