domingo, 23 de setembro de 2007

Canção do Exílio (Entre prosas e poesias) - Também antiga.. 4 anos atrás.

Ah... Que saudades da minha terra ( e da minha Terra) !
Terra em que já não há
Terra onde travei guerra:
A luta maior era amar.

Mas amar dá ferrugem no peito,
Envelhece a alma ,
Apodrece a razão.
Nessa terra, colhi o respeito
Vá em paz, meu coração!

Nada tem de exílio esta canção
Nem métrica nem rima rica,
Mas a dor da partida fica
guardada nas linhas acima - linhas de absolvição.
Ilusão?

Que merda de texto é esse
que não consigo parar de escrever?
Cai a noite, durmo e jazo, antes do sol nascer.

Ainda que prefira a prosa
A poesia me persegue
Faz-se menina nova
Convencer-me consegue.

Não entendo muito das perfeições silábicas da vida,
Mas compreendo essa cantiga - Perfeição imperfeita do
método MI, onde reinam a imprudência, a espontaneidade e a bagunça em SI.
A loucura, o sorriso e o olhar en FÁ (tizados).
A dor, o amor e o ser ficam pra LÁ ---> (coitados!).
E eu, na minha terra, fico SÓ.
Sem perdas, sem danos, sem DÓ.
Marcha RÉ da poesia, amiga da prosa, horrorosa:
Milena.